terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Como funcionam os olhos artificiais?


Neurocientistas, cientistas da computação especializados em neurologia e engenheiros de microeletrônica trabalham em próteses de visão. Eles testam diversos aparatos, mas até agora o sucesso é limitado - um cego é capaz de ver somente imagens em preto e branco turvas. A prótese deve ser feita de acordo com a origem da cegueira: córnea opaca, retina defeituosa, ou nervo óptico danificado. O primeiro caso tem os melhores resultados: uma câmera sem fio na armação dos óculos envia imagens para o olho, que são projetadas na retina intacta. No caso de nervo óptico danificado, eletrodos podem ser conectados diretamente no córtex visual, embora a visão obtida seja muito embaçada. A maioria dos projetos de pesquisa trabalham na fabricação de uma retina artificial: cerâmicas fotossensíveis ou fotodiodos infravermelhos substituem os bastonetes naturais e estimulam o nervo óptico eletronicamente.

Acompanhe como é feita e moldada uma prótese de um olho artificial (no link abaixo), do programa "O Segredo Das Coisas" do canal Discovery Channel.

Como se forma um tornado?


Um tornado é um furacão em forma de cone e em geral extremamente violento. Durante a complexa formação de um tornado, uma massa de ar quente e úmida ascende em espiral sob uma grande nuvem de tempestade. Os movimentos rotatórios se tornam o eixo central do cone do tornado e aceleram cada vez mais, como uma pirueta executada por um patinador de gelo. Por fim, na parte inferior da nuvem forma-se um tubo visível que se estende e atinge a Terra. Esse tudo tem forças de sucção, e assim que toca o solo, aspira tudo o que estiver no caminho para o alto.
Os cientistas ainda não sabem ao certo que mecanismos provocam a formação dos tornador. Em quase todas as regiões do planeta podem-se formar tornados em áreas de tempestades e chuvas. A área mais atingida por tornados no mundo é o chamado corredor dos tornados, no meio-oeste norte-americano. A cada ano, cerca de 500 a 600 tornados podem ser observados na região.

Por que não lembramos do nosso nascimento?


Até onde alguém consegue se lembrar de eventos passados em sua vida varia de uma pessoa para outra, mas uma lembrança real e consciente dos acontecimentos antes do segundo ano de vida é quase inviável. E, do próprio nascimento, então, quase impossível. Os cientistas explicam que, no instante do nascimento, ainda há poucas estruturas cerebrais formadas. Além disso, as lembranças também parecem estar muito associadas à aquisição da fala. Alguns experimentos permitiram demonstrar que, mais tarde na vida, lembra-se apenas daquilo para que, no momento da vivência, já existia uma palavra.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O Big Bang fez barulho?


O Big Bang não foi uma explosão "normal" - nem mesmo ocorreu num espaço já existente. Foi ele que deu origem não apenas a matéria e energia, como também a tempo e espaço. Portanto, não havia lugar algum do qual se pudesse ter avistado ou ouvido a grande explosão. Qualquer observador (ou ouvinte) estaria no meio do Big Bang - em instantes teria virado vapor diante de altas temperaturas reinantes. O astrofísico John Cramer, apesar disso, teve o trabalho de simular no computador o som da grande explosão. Ele comparou o resultado a um "grande jato voando a 30 metros sobre sua casa, no meio da noite". Tal descrição é um tanto ilusória, pois, para tornar audível o som da explosão, Cramer teria de aumentar a frequência 100 trilhões de vezes. O verdadeiro som da grande explosão não pode ser percebido pelo ouvido humano.


sábado, 21 de janeiro de 2012

Ciência Biológica: Mão Artificial - Como Funcionam

As próteses modernas funcionam hidraulicamente – ou seja, líquidos sob pressão distendem ou retraem os dedos de acordo com o comando enviado. E esses procedimentos são controlados eletronicamente. Os comandos para os movimentos vêm da musculatura remanescente do braço, e esta recebe suas ordens do cérebro: pegar, segurar, mostrar, apertar. Os chamados eletrodos superficiais mioelétricos, instalados na pele, registram a atividade do músculo e enviam os sinais à mão artificial, que reage ao impulso como a mão humana reage ao impulso nervoso. Além disso, sensores de pressão informam aos dedos se o aperto está fraco ou forte demais. Em última instância, a pessoa também tem de pensar no movimento para que ele possa ser realizado.



Natureza estranha: Como as plantas carnívoras pegam insetos

As plantas carnívoras atraem a presa com um néctar adocicado e, então, capturam os insetos de forma astuta com a ajuda de aquaplanagem! O néctar é produzido nas bordas de alçapões em forma de jarro. E quando o jarro fica cheio d’água ou umedecido pela secreção do néctar, os insetos não têm mais chance alguma depois de pousarem. Devido à fina camada de líquido na superfície da planta, as patas dos insetos perdem a aderência e escorregam para dentro da armadilha, como se estivessem patinando sobre o sabão. Mas mesmo que o jarro esteja seco, os insetos perdem facilmente o equilíbrio, pois a superfície de diversas carnívoras consiste em folhas de cera escorregadia. Na Nepenthes intermedia, a constituição da superfície faz com que os insetos só encontrem aderência em uma única direção, ou seja, para dentro do jarro. Para cima não há nada em que possam se agarrar, porque os sulcos percorrem a superfície em círculos. Eles formam degraus, e todos os degraus caem para dentro do jarro.


Mosca sendo devorada:



Fonte:youtube.com


Por que sentimos choques no cotovelo?

No cotovelo existe uma região muito sensível no lado interno do osso do braço, ao lado do epicôndilo interno do úmero. Nesse ponto, um nervo corre desprotegido, diretamente sob a pele. Esse nervo ulnar é responsável, entre outros, pela pele e por diversos músculos do antebraço, até o dedo mínimo. Uma pancada nessa região faz com que o nervo “dê choques” descontrolados, ou seja, produza impulsos nervosos. Comparável a uma descarga elétrica, um formigamento mais ou menos doloroso se estende ao longo do lado interno do antebraço até o dedo mínimo. Em geral, a sensação desagradável desaparece após alguns minutos, mas contusões fortes também podem provocar sensações mais demoradas.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Mistérios do Universo

O Universo surgiu há cerca de 14 bilhões de anos, a partir de uma gigantesca explosão conhecida como Big Bang. Por isso não é possível detectar nenhuma radiação mais antiga do que isso. Então, nenhuma luz que chega até nós no espaço sideral pode ter percorrido mais do que 14 bilhões de anos-luz. Isso não significa, porém, que a essa distância o Universo chegue ao fim. O Universo pode ser maior do que a região abrangida pelos telescópios; talvez seja até infinito.


Até hoje os astrônomos ao podem afirmar se o Universo é finito ou infinito. A maioria das observações realizadas aponta para o infinito; no entanto o Universo também poderia ser finito. Mas, mesmo neste caso, ele não teria bordas. Resumindo, o Universo seria tão curvo que pareceria uma esfera. E, tal como uma esfera, o Universo, mesmo que ilimitado, teria um volume finito.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Nova Era do Gelo pode começar na Europa

A corrente marítima para a Europa é a do Golfo. Seu nome foi dado por Benjamin Franklin, porque a água no Golfo do México sofre um forte aumento de temperatura e, em seguida, flui para o norte ao longo da casta norte-americana. Considerada uma das correntes superficiais marítimas mais fortes do planeta, a corrente do Golfo leva a água quente pelo Atlântico em direção à Europa, onde tem o nome oficial de corrente do Atlântico Norte. Lá ela se divide para oeste, em direção à Islândia; para o norte, em direção às Ilhas Britânicas e depois para a Noruega; e para sudeste, ao longo da costa atlântica da França e da Península Ibérica. Essa corrente é responsável pelo clima ameno do norte e do oeste da Europa, pois ao longo de sua viagem ela carrega consigo cerca de 1 bilhão de megawatts. Esse valor corresponde à força de aproximadamente 1 milhão de usinas nucleares.




Por mais paradoxal que pareça, o aquecimento global poderia acarretar o resfriamento da Europa. Alguns especialistas em clima chegam a considerar possível a chegada de uma nova era do gelo do continente. Causa: a corrente do Golfo deixaria de existir e a Europa perderia seu aquecimento natural. A corrente do Golfo poderia mesmo parar de circular porque, por meio do aquecimento dos mares, as massas de água que correm para o norte não serão mais resfriadas o suficiente. E se a água fria e pesada acabasse o motor da Corrente do Golfo pararia de funcionar.

Como funciona o bafômetro?



Quando os motoristas precisam “soprar no canudinho”, um sensor eletroquímico mede a quantidade de álcool etílico (etanol) no ar respiratório. O etanol reage quimicamente com um eletrodo, quase sempre de platina, e oxida, formando ácido acético. Este, por sua vez, libera alguns elétrons e provoca uma corrente. Quanto mais etanol é exalado, maior é a corrente. Para que o valor corresponda ao teor de álcool no sangue, o último drinque deve ter sido tomado 20 minutos antes e o esôfago ventilado. Fumaça de cigarro no ar ou acetona nos diabéticos influenciam o resultado.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


Fontes de energia inexploradas:
Pilha microbiológica

Energia e suas diversas formas podem ser encontradas por toda a natureza – em bactérias e até nas marés. Hoje os cientistas estão pesquisando intensivamente quais processos químicos, biológicos e físicos poderiam ser úteis para a produção de energia ou de combustíveis.
Nesse campo existem tanto ideias espetaculares quanto polêmicas. Materiais especiais podem converter em energia o calor da luz solar e, aparentemente, bolhas estourando dentro de um vidro proporcionariam a fusão de núcleos atômicos. Dessa maneira, a questão da energia estaria finalmente solucionada. Infelizmente, ainda não foi divulgada uma comprovação definitiva de tal efeito.
Por outro lado, micróbios encontrados no estômago das vacas são mesmo capazes de gerar energia a partir de restos vegetais. Um teste conduzido por cientistas norte-americanos,isolou uma colônia desse tipo de bactéria, utilizando celulose como combustível e os microrganismos do estômago de uma vaca, produziu por vários dias uma tensão de 600 milivolts. Esses microrganismos são encontrados no rúmen, no qual auxiliam na digestão dos alimentos ingeridos. No trato digestivo construído em laboratório, prótons dentro de um vidro e elétrons, através de um cabo associado, se deslocavam, passando por uma membrana, de um lado para o outro dessa pilha microbiológica. Apesar de baixa eficácia, os pesquisadores esperam um uso significativo. Assim, nas regiões rurais, palha e restos de colheita armazenados em grandes tanques poderiam ser transformados em energia elétrica. E se houver pecuárias na região, melhor, pois os micróbios necessários estariam disponíveis para uso.